MAIS UM EXEMPLO

 

A cruzada contra as gravadoras não pára. Enquanto elas lutam risivelmente contra os downloads gratuitos, que chamam de “ilegais”, do “lado de cá” aparecem mais e mais aliados. Já teve o Radiohead, já teve o Cold War Kids, o The Depreciation Guild, vai ter o She Wants Revenge, só para citar algumas bandas preferidas deste blog.

Mas é em banda de peso comercial que o bicho pega (como o Radiohead) e pode abalar as estruturas. O disco novo do Nine Inch Nails (banda que não é das minhas), “Ghosts I-IV”, foi lançado online no site oficial do NIN (www.nin.com) e já na primeira semana atingiu a impressionante marca de 800 mil transações – os fãs podem baixar as primeiras nove músicas gratuitamente e pagar cinco doletas pelas outras 31 faixas do disco. Além disso, o disco conta com versões limitadas em vinil e CD, o que resultou num total de US$ 1,6 milhão para a banda. Em uma semana e sem atravessadores – leia-se gravadoras!

Que gravadora pode bancar isso?

As lojas, porém, não foram descartadas: dia 8 de abril, o CD chega ao mercado, ao preço módico de 10 dólares (menos de vinte dinheiros); e haverá uma edição de luxo, a 70 dólares, e outra autografada e o escambau, a 300 dólares. Não duvide que terá quem compre.

Isso não é modinha. É o mercado dando a nota da realidade às gravadoras.

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