THE TELESCOPES – EXPLODING HEAD SYNDROME

A “síndrome da cabeça explosiva” é o que a BBC chamou de “a estranha síndrome que pode explicar histórias sobrenaturais”: “o médico Silas Weir Mitchell foi o primeiro a descrever o distúrbio, em 1876, quando registrou os casos de dois homens que sofriam do que ele chamou de ‘descargas sensoriais’. Ambos relatavam que ouviam ‘badaladas de sinos’ ou um ‘disparo’ que os despertava do sono. Apesar de seu nome intrigante, o distúrbio foi relativamente pouco estudado. Agora, no entanto, há uma teoria de que o problema pode ajudar a explicar fenômenos culturais aparentemente nada relacionados – mais especificamente, a origem das abduções alienígenas, das teorias da conspiração e entidades sobrenaturais”. O nome da síndrome foi dado por John M. S. Pearce, em 1989.

A estranha síndrome leva o paciente a ouvir e experimentar explosões dentro da cabeça ao despertar ou ao começar a dormir. E é ela que dá nome ao disco que o Telescopes lança em 1º de fevereiro de 2019: “Exploding Head Syndrome”, “uma carga sináptica de dissonância analógica saturada por uma complexa corrente de minimalismo pulsante, profundo em sua simplicidade”.

Depois de dar ao mundo dois belos e diversos discos em 2017, “As Light Return” (ouça aqui) e “Stone Tape” (ouça aqui), Stephen Lawrie expõe mais uma loucura de sua mente sempre ativa.

É o décimo-primeiro disco do Telescopes e o terceiro lançado pelo selo Tapete Records – além de “As Light Return”, teve “Hidden Fields”, de 2015 (vá aqui).

De acordo com o anúncio oficial, são “oito canções e encantamentos que formam uma série de convulsões sonoras esticando os parâmetros da composição intuitiva até o ponto da ilusão auditiva”. É promissor, como se pode ouvir nessa prévia:

Com exceção de “Until The End” (escrita em parceria com Chris Plavidal, da Stumtone), as músicas foram criadas inteiramente pelo próprio Lawrie enquanto estava imerso na solidão profunda de West Yorkshire. A produção e gravação também ficaram a cargo de Lawrie.

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