TINA CHORA

Ike Turner morreu nessa quarta-feira, 12 de dezembro. O cidadão em questão ficou conhecido pelas surras homéricas que dava em Tina Turner, com quem foi casado por quase 20 anos. Tina Turner, nascida Anne Mae Bullock, ganhou nome, sobrenome e projeção mundial graças à parceria com Ike nas músicas rock’n’roll que injetavam no estilo soul music dos negros americanos, na década de 60. Um não seria nada sem o outro.

Ela, com sua voz poderosa e presença de palco imbatíveis (aquelas pernas…); ele, com suas composições. Venderam milhões, mas só ele ficava com a grana. A ela, só os tabefes. Ao se separarem, Tina Turner ganhou o mundo, milhões de dólares, fama, prestígio e sossego. Ele, o quase ostracismo. A memória de Ike Turner foi ressucitada no filme “Tina”, de 1992, através de um Laurence Fishburne com sangue nos olhos. Só.

Tina, apesar de tudo, deve estar chorando a morte de Ike. Eram ligados profundamente. Apesar das pancadas e maus tratos, ela deve ser agradecida por tê-lo conhecido, pelo menos musicalmente.

Ah, não… Ele não morreu por causa das drogas, que dizem havia largado há muito. Tinha, afinal, 76 anos.

E, por fim, não, eu não bato em mulher. Só maltrato mesmo a gramática.

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