Quem é esse cara, conhecido apenas como Frazier? Não pretendo encampar aqui uma falsa aura de mistério, mas de fato ele é um mistério.
Mas… Surpresa: que beleza de som! Afora a imediata comparação com o “lixo shoegazer” que ele mesmo acha terrível e risível, sua banda-de-um-homem-só, a DEAD MELLOTRON, é simplesmente uma maravilha pra quem gosta de guitarras barulhentas, baixos distorcidos, muralhas sonoras de difícil identificação e melodias simples.
Não há uma só crítica abaixo de nove (em dez) nos poucos blogues que achei alguma coisa sobre ele. É surpreendente como um cidadão sozinho, lá nos cafundós de Lousiana, Esteites, aparentemente tirando uma onda, consegue fazer um som assim bacanudo.
Ao ouvir, é provável que o desdém venha com a falta de originalidade. Ora, talvez isso pra ele seja até um elogio. Frazier, ou quem quer que seja, vai lá, liga a guitarra e sua parafernália e toca sua música. Ouvir “I Woke Up”, com aquele início totalmente Jesus & Mary Chain, é perceber que ele não tá nem aí pra esse lance de originalidade – e nem você, principalmente quando ouvir “I Hate The Way Things Are”.
É Durutti Column com My Bloody Valentine, com Jesus… É um doidão fazendo música boa.
O primeiro disco, “Ghost Light Constellation” (lançado por conta própria), está de graça na Internet pra quem quiser baixar – o próprio artista coloca o link. Baixe, clicando aqui.
De qualquer maneira, dou o serviço aqui:
1. Nothing I Ever Imagined
2. I Woke Up
3. I Hate The Way Things Are
4. Heart Flutter
5. Dress Rehearsal
6. Untitled
7. Shame
8. Ghost Light Constellation
Ouça “I Hate The Way Things Are”:
Bom mesmo, hein!?
[…] CC, Aimee e Faith). E há uma diferença nisso. Os dois primeiros e soturnos discos da banda, “Ghost Light Constellation”, de 2009; e “S/T”, de 2010; não se parecem muito com o que se ouve aqui em […]