OUÇA: VICTIM! – CROWD

O VICTIM! lançou um dos discos mais absurdos de 2012, “Sexually Reactive Child”. De acordo com Cadu Tenorio, ele precisou de segurança psicológica pra mandar ao público esse trabalho. “Crowd”, a primeira música do novo disco, que curiosamente sai ainda em 2012, em setembro, mostra que ele tá seguro o suficiente pra deslanchar.

Dois discos no mesmo ano não é pra qualquer um… Ainda mais dois discos com a força da música do VICTIM!.

“Crowd” segue a mesma linha dos “traumas” do primeiro disco. Se você for ouvir, não se aconselha a faze-lo com fones de ouvido e muito menos num volume muito elevado. A canção é feita a partir e “timbres metalizados de percussão e rangidos oriundos de diversas fontes – que encontrei em grande parte dentro do apartamento onde moro: torneiras frouxas, grades das janelas, grades velhas de ventilador, barras de ferro coletadas de diferentes espessuras, mais diferentes móveis encontrados em casa e de ferragens coletadas na rua também”, diz Cadu.

O resultado é extremado, impactante, sufocante. Não é pra qualquer um. Mas que se arriscar vai conhecer um mundo musical novo:

O VICTIM! faz sua estreia nos palcos em setembro. São dois shows. Um sozinho, na Plano B, no Rio de Janeiro, dia 7 de setembro. Outro com Kevin Drumm e o Bemônio, parceiro de selo (da TOC Label), dia 13 de setembro, na Audio Rebel, também Rio de Janeiro.

Mais informações, na nossa agenda de shows.

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Comentários

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3 comentários

  1. Para quem aprecia deve ser um resultado e tanto. Particularmente, não sei se consigo abstrair o suficiente pra conseguir ouvir esse estilo de música. =S

  2. Kelly, definitivamente não é problema não conseguir ouvir. Uma rápida passeada pelo Floga-se e você encontrará outros exemplos de música experimental como essa. A ideia do site é justamente mostrar que há outras formas de expressão musical, além daquela formal a que estamos acostumados. Sons podem ser compostos de diversas maneiras e isso também é música, o que não quer dizer que seja “fácil” ou “audível” dentro dos padrões. Tentar, conhecer, vasculhar é que é a graça. E eu aplaudo a tentativa – de quem faz e de quem ouve. Valeu pelo comentário.

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