DEERHUNTER

O DEERHUNTER é um quinteto de Atlanta que tá fazendo barulho com o lançamento do seu segundo disco, “Cryptograms”, de 2007 (o primeiro é de 2004, “Turn It Up Faggot”). Para quem nunca ouviu falar, o Deerhunter tem umas músicas enormes, cheias de “climas” sonoros (guitarras com efeitos, chiados, barulhos e notas intermináveis), vocais açucarados, bateria descompassada ou bateria alguma (ouça “Providence”), címax caóticos, e boas homenagens – para não dizer plágios bem feitos – do MBV.

O disco abre com a muito boa faixa título (depois de uma “Intro”) e segue com a também muito boa “Lake Somerset”. A oitava é “Spring Hall Convert”, quando dá para ter a precisa noção do genial som da banda. Logo após, tem a crueza… estranha de “Strange Lights”, uma das melhores do disco.

Não, não é original – nenhuma banda que eu gosto é original (com raríssimias exceções) – mas é para ser apreciada. No My Space deles (www.myspace.com/deerhunter), a banda se define como “Live Electronics/Jam Band/Melodramatic Popular Song” e descreve com boa dose de ironia como é o seu “sounds like”.

Eles são Bradford Cox, Moses Archuleta, Josh Fauver, Colin Mee e Lockett Pundt, montaram a banda em 2001 e se dizem, na verdade, apaixonados por Sonic Youth e Spacemen 3. De fato, na música, há um pouco de cada. O que dá algo bem agradável. No meio de um bocado de gente que quer soar como o pior dos anos 80, o Deerhunter quer ser o melhor do final dos anos 80, começo dos 90, e totalmente atual.

Pra baixar, enquanto os idiotas não lançam aqui no Brasil (se é que vão lançar):

01. Intro
02. Cryptograms
03. White Ink
04. Lake Somerset
05. Providence
06. Octet
07. Red Ink
08. Spring Hall Convert
09. Strange Lights
10. Hazel St
11. Tape Hiss Orchid
12. Heatherwood

deeerhunter-cryptogram

Veja o clipe de “Cryptograms”:

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