MAVKA NA CASA DISSENSO – COMO FOI

São apenas seis meses de existência. Um pouco mais, um pouco menos, não importa. O Mavka chegou à Casa Dissenso, em São Paulo, no sábado passado, dia 7 de maio, apenas pro seu segundo show na capital paulista (o primeiro havia sido no Tapas Club, dia 21 de abril), mas já com um EP bastante elogiado no currículo. O que esperar de uma banda teoricamente embrionária como essa?

Fui à Casa Dissenso porque a noite prometia: Mavka, Transmission e Huey numa tacada só. Mas também porque queria entrevistar as duas primeiras, cada uma por um motivo específico. A com a Transmission, infelizmente, furou – ou, por outra, foi adiada. A do Mavka, em breve você lerá aqui.

Os shows aconteceram e valeram a noite (leia sobre o da Transmission aqui). Começando com o Mavka (com um atraso de duas horas e tanto, o único ponto negativo do sábado inteiro). A resposta à indagação inicial veio logo na primeira música, “Child”, com uma “Intro” climática: apesar do nervosismo nos primeiros minutos, em pouco tempo percebi que estava diante de uma banda melhor ao vivo do que em disco, até porque em disco, com produção própria, independente, sem muitos recursos, não dá pra fazer milagres, dá apenas pra mostrar o potencial.

Com um baterista destruidor, um guitarrista inventivo, uma tecladista que, bem… admitiu estar ainda namorando as teclas, mas que é tempero melódico essencial pra banda, e uma vocalista com oito pulmões, o Mavka ganha rápido a plateia, mesmo que lhe falte repertório. São apenas seis músicas, quatro do EP e duas novas apresentadas ali ao vivo, “Truth Is Dynamite” e “Bloody Fingers”.

Com o tempo, certamente a banda terá capacidade (e condições) de fazer ainda melhor, até porque não são marinheiros de primeira viagem, já estiveram em outros projetos. Contudo, esse já um bom sinal do que será o Mavka ao vivo daqui a alguns shows.

Que esses shows venham logo.

1. Intro + Child
2. Thuth Is Dynamite
3. Aside
4. Bloody Fingers
5. Ribbons
6. Dylan’s Song (John’s Dead)

Aqui, alguns vídeos exclusivos da apresentação, na ordem.

Então, primeiro “Intro + Child”:

“Truth Is Dynamite”

“Aside”

“Bloody Fingers”

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