OS MELHORES DO ANO – 2011: APRESENTAÇÃO

Todo ano parece se repetir como uma roda-gigante, em voltas de altos e baixos: sempre tem aqueles que falam que foi “o pior ano de todos os tempos”, e sempre tem aqueles que alertam os mais jovens de que “no meu tempo era melhor”. Ora, é uma verdade: no “tempo pessoal” de cada um, sempre terá sido melhor.

Mas não dá pra se fechar às novidades, nem desconsiderar o que é feito agora, ontem, antes de ontem, ou o que será feito daqui a pouco. Quem fica parado é poste, diz o filósofo Simão, e você pode acabar perdendo o grande lançamento da última semana, aquele que poderá, porque não, mudar sua vida.

Não sei se foi o caso de 2011. O tempo dirá, por certo. Mas muita coisa boa foi lançada nesses doze meses. Tanta coisa boa apareceu (e tanta coisa ruim), que o Floga-se teve que, pela primeira vez, recorrer à ajuda de terceiros pra elucidar uma série de listas de melhores do ano. Nessa de “quem fica parado é poste”, a referência é a quem não vive de música o tempo inteiro, num mundo em que em cinco minutos há informação o suficiente pra você se perder e deixar passar algo.

Nós deixamos passar algo, certamente. Mas o esforço foi grande pra que isso não tenha ocorrido. A equipe buscou em várias frentes os altos e baixos de 2011.

Aliás, “Terceiros” é modo de falar, porque são pessoas que fazem o Floga-se todos os dias, de uma forma ou de outra. São onze votantes, que escolheram os melhores ou mais marcantes em doze categorias, algumas meramente como tiração de sarro, irrelevantes e divertidas que são.

Na verdade, o tempo (sempre ele) é que dirá se 2011 foi uma maravilha ou um ano esquecível. É preciso um certo distanciamento pra isso. Por enquanto, digamos que essas listas sejam um raio-x do que o pessoal no entorno do Floga-se encontrou e destacou de melhor no ano que se encerra.

A questão não é concordar – e, sim, descobrir, garimpar, apresentar coisas novas. Essas listas certamente não encontrarão par em muitas outras por aí. Entretanto, observe: nem a nossa está certa, nem as outras estão erradas, ou vice-versa. Obviamente, não há essa precisão matemática, nem a intenção de ter. É possível que na soma geral dos votos, nem mesmo os próprios votantes concordem com a lista final – é que democracia é isso aí, o importante é concordar com o processo e ter voz pra dar a opinião, já que a maioria acaba se fazendo valer.

O processo e os votantes foram esses:

CATEGORIAS
Disco Internacional
Disco Nacional
Música Internacional
Música Nacional
Show (Nacional e Internacional)
Capas
Micos (o que foi mais “vergonha-alheia”)
Revelação
Malas (Nacionais e Internacionais – as pessoas e eventos mais chatos e irritantes)
Vídeos Internacionais e Nacionais
Shows que desejamos ver em 2012

VOTANTES
Fernando Lopes (FL): editor responsável pelo Floga-se
Al Schenkel (AS): responsável pela coluna “Esquizofrenizando”
Renato Malizia (RM): responsável pela coluna “Noise Waves”
Cadu Tenório (CT): responsável pela coluna “Engrenagem”
Maurício Catellani (MC): colaborador
Leandro Devitte (LD): colaborador
Fabio Bridges (FB): editor responsável pelo site Pequenos Clássicos Perdidos e repórter do RRAURL
Fabio Navarro (FN): editor responsável pelo site/rede Gangrena Diario e colunista do Nego Dito
João Vítor Medeiros (JVM): um dos responsáveis pelo Twitter do @indiedadepre
Erick Cruxen (EC): responsável pelo estúdio Dissenso
Carlos Perrella (CP): leitor escolhido pra palpitar, por ser aquele que em 2011 mais retuitou e comentou notícias do Floga-se

METODOLOGIA
A ideia é simples: todos votam em todas as categorias até um limite pré-determinado de itens por categoria. O primeiro item da lista pessoal de cada votante recebe pontuação máxima (se forem 10 itens, o 1º colocado = 10 pontos), o segundo um ponto a menos (se forem 10 itens, o 2º colocado = 9 pontos), até o último item escolhido que recebe um ponto apenas. Todos podiam ainda indicar três “menções honrosas” por categoria e cada uma delas recebeu meio ponto.

Pra evitar distorções, o voto e sua pontuação referente só são computados se outra pessoa também votar em tal item escolhido, mas todos os preferidos de cada um (os primeiros colocados de cada lista) serão publicados nos posts de cada categoria.

Leia mais:

Comentários

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14 comentários

  1. […] A ideia inicial, era separar shows de bandas nacionais e shows de bandas gringas, porque o aporte de produção (e, normalmente, a expectativa em torno do evento) entre um e outro são diferentes o bastante pra deixar os brasileiros em desvantagem. Cada um deveria escolher dez shows internacionais e os dez nacionais (sendo que a pontuação máxima era 10; a mínima, 1; e a menção honrosa valia 0,5) – leia com atenção o método aqui, no final do post. […]

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